Posts Tagged ‘Morte’

QUER SE EXERCITAR MELHOR? PENSE NA MORTE

03/11/2016

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Super Interessante por Felipe Germano

UM ESTUDO AMERICANO APONTA QUE ATLETAS QUE PENSAM NA MORTE POUCO ANTES DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS, TÊM RESULTADOS MELHORES

Se você é do tipo que prefere sempre pensar em coisas boas, meus pêsames, mas seus colegas mais fúnebres provavelmente são melhores atletas do que você. Uma pesquisa da Universidade do Arizona está cravando que dar uma pensadinha, mesmo que rápida, sobre a morte, melhora seus resultados esportivos.

Para chegar a essa conclusão os pesquisadores fizeram dois estudos. No primeiro, armaram jogos de basquete no formato um contra um, em que participantes competiam com um pesquisador à… Continue lendo

 

A ÉTICA DA VIDA E DA MORTE

02/05/2010

COMO MÉDICOS, PACIENTES E SEUS FAMILIARES ENFRENTAM OS EXCRUCIANTES DILEMAS LEVANTADOS PELA POSSIBILIDADE MÉDICA DE PROLONGAR OU ABREVIAR A AGONIA
DE PACIENTES TERMINAIS

Veja – Adriana Dias Lopes

“Não tenho mais vida, doutor. As dores estão insuportáveis. Eu quero ir embora… Por favor, me ajude…”

“O infectologista Artur Timerman pensou por três meses no pedido de seu paciente, um homem de 46 anos, em fase adiantada de aids. Vítima de um sarcoma de Kaposi, o câncer mais frequente entre os portadores do HIV, ele estava com o corpo tomado de úlceras e hematomas. Nem os analgésicos mais potentes eram capazes de aplacar o seu sofrimento. Ele vivia preso a uma cama e, a qualquer movimento, urrava de dor. Depois de muito conversar com o doente e seu irmão, o parente mais próximo, Timerman decidiu interná-lo em um hospital de São Paulo. Ele foi acomodado em um quarto arejado, num andar alto, com vista para a copa das árvores. No mesmo dia, na presença do médico e do irmão, uma enfermeira administrou-lhe um coquetel de sedativos e analgésicos. Em dez minutos, o paciente adormeceu – de mãos dadas com o infectologista. No aparelho de som portátil, levado por ele mesmo, tocava um quinteto de cordas de Felix Mendelssohn, sua música preferida. Em 24 horas, sua agonia chegou ao fim. Com trinta anos de profissão, Timerman chorou. “Não era um choro de ansiedade”, diz o médico. “Não tinha a menor dúvida do que estava fazendo: respeitei a…” (Leia e comente)

A MAIOR VIAGEM

04/09/2009

SURF

Trip – Paulo Anis Lima

“ACREDITAMOS QUE A MORTE DEVA ESTAR MAIS PERTO DOS NOSSOS OLHOS PARA VIVERMOS MAIS E MELHOR”

“O surf ensina muito a quem está a fim de aprender. Ele, em sua forma pura, uma manifestação límpida e evidente de vida, ensina sobre coisas variadas. Inclusive sobre a morte. Mostra a todo tempo nossa fragilidade diante das forças que nos rodeiam, nos lembra que ela está por perto e assim nos faz fruir mais e melhor os momentos vividos. O surf também ensina a viajar, a ir além, a procurar o desconhecido e a encará-lo como a perspectiva de algo maior e melhor, deixando o medo num compartimento muito pequeno e quase inacessível da bagagem, junto ao kit de sobrevivência…” (Leia mais e comente a matéria)

VIDA ANTES DA MORTE

13/08/2009

“24 PESSOAS EM DOIS CLIQUES VITAIS: UM POUCO
ANTES DO ADEUS E O SEGUINTE LOGO DEPOIS”

zumbis 1 e 2

Trip – Texto por Ana Maria Peres – Fotos Walter Schels

“Vim aqui para morrer. Por que ainda não morri?”
Walter Wegner nasceu no dia 18 de dezembro de 1923 e morreu em 13 de março de 2005

Uma ressonância magnética no cérebro do publicitário Heiner Schmitz mostrou que ele não tinha muito tempo de vida. Em poucos dias, o alemão de 52 anos teve de se mudar para um Hospiz, tipo de instituição comum na Europa, voltada ao cuidado de portadores de doenças incuráveis, para amenizar as circunstâncias. Uma pessoa internada em um Hospiz – ou Hospice, em inglês – sabe que a morte está bem próxima.

Nessa época, em novembro de 2003, o fotógrafo Walter Schels, 72, e a jornalista Beate Lakotta, 42, já estavam tocando, há um ano, o projeto Noch Mal Leben (Viver de novo, em tradução livre), com a proposta de documentar a vida – e a morte – de pessoas em situação semelhante à de Schmitz. Em locais como o Hospiz em Hamburgo, onde estava o publicitário, a dupla passou a conviver com pacientes que toparam compartilhar seus últimos instantes. Como resultado de cada paciente…” (Leia mais e veja outras fotos)

SONHOS DA HORA DA MORTE ELES PODEM REVELAR O SENTIDO DA NOSSA EXISTÊNCIA

12/08/2009

morte

Revista Planeta

“Capelã de um asilo para idosos há mais de dez anos, a missionária Patricia Bulkley enfrentou as fortes emoções de quem está prestes a falecer: o terror da morte que se aproxima, as questões familiares não solucionadas, a crise da fé. Há pessoas que resolvem esses medos, como Charles Rasmussen, capitão aposentado da marinha mercantil que, aos 85 anos, estava morrendo de câncer. Estava tomado pelo medo, mas certa noite, num sonho, viu a si próprio navegando em águas inexploradas e experimentou ainda uma vez o arrepio da aventura que o levava a atravessar um longo e escuro trecho de mar aberto, sabendo que nele podia encontrar o seu fim. “É estranho, mas não tenho mais medo de morrer”, ele declarou logo após aquele sonho. A morte para ele não era mais o fim, mas simplesmente uma travessia…” (Leia mais)

COMO FALAR DE MORTE PARA AS CRIANÇAS

04/06/2009

criança

Vya Estelar

“É comum falar da morte, para
a criança pequena, metaforicamente dizendo que a pessoa que morreu foi para o céu, virou uma estrelinha. Nada contra, porém deve-se estar preparado para ouvir em uma noite muito estrelada o comentário concreto do tipo; ‘como tem gente morta no
céu!’ ”

“Não é nada fácil conversar com nossos filhos sobre morte. Se dependesse de nós, pais, as crianças seriam poupadas dos dramas da vida. Nos as isolaríamos em uma redoma de vidro para que nada sofressem, para que jamais tivessem que enfrentar situações que causam tristeza e dor.” (Leia mais)